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Amamentação é a forma mais segura, barata e eficaz para a alimentação de uma criança

Começa nesta quinta-feira (01) a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM) de 2019, que tem o tema "Capacite os pais e permita a amamentação, agora e no futuro!”. Ela acontece até o dia 7 de agosto e é celebrada por mais de 120 países, que se unem para relembrar a importância da lactação. 


Por mais que os benefícios sejam amplamente divulgados, a amamentação continua gerando dúvidas, medos e desafios entre as mulheres. Lidiane Vasconcelos, coordenadora de Nutrição do Hospital São Camilo Fortaleza, explica que a melhor forma de garantir que a amamentação seja prioridade é por meio da informação, por isso a semana é tão importante. "A amamentação é a forma mais segura, barata e eficaz para a alimentação de uma criança em seus primeiros dias de vida, além de ser considerada uma das mais relevantes formas de promoção da saúde. O leite materno é o alimento mais importante para o desenvolvimento da criança, e eficaz para suprir as necessidades nutricionais até o sexto mês de vida”, diz.


Nos primeiros seis meses de vida, o leite humano oferta essencialmente todos os nutrientes, até mesmo a hidratação, não necessitando de nenhum outro complemento (água, suco, chá, leite de vaca, etc). A criança recebe uma proteção imunológica natural, pois o leite é rico em anticorpos, reduzindo os riscos de doenças como: infecções respiratória, diarréia, alergias. 


“Sugar o peito também auxilia no desenvolvimento da face da criança, ajudando na fala, dentição correta, boa respiração. Há comprovação que há uma redução no aparecimento de doenças não-transmissíveis, como obesidade, diabetes, hipertensão, entre outras”, acrescenta Lidiane. 


A amamentação também traz benefícios para a mãe. Há efeito protetor para o câncer de mama e de ovário, osteoporose, artrite reumatóide, diabetes. Também auxilia na recuperação do tamanho normal do útero, diminuindo o risco de hemorragias e anemia após o parto. O retorno ao peso pré-gestacional acontece mais rapidamente em mães que amamentam. Além de tudo isso, a interação emocional durante as mamadas fortalece o vínculo entre mãe e bebê.


Livre demanda

A coordenadora afirma que a criança deve ser amamentada na hora que quiser e quantas vezes quiser (amamentação em livre demanda). Esse comportamento é normal, e a frequência das mamadas nada tem a ver com a capacidade nutricional do leite. “Não existe leite fraco. Por desconhecimento, muitas mães podem interpretar mal e introduzir complementos lácteos de maneira desnecessária”, diz. 


Mamadeiras e chupetas podem influenciar negativamente a amamentação. O Ministério da Saúde não recomenda sua utilização, pois há evidências que seu uso está associado com o desmame precoce e aumento da morbimortalidade infantil. 

O momento da amamentação deve ser prazeroso tanto para a mãe, como para o bebê. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno. Depois dos 6 meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis e de hábitos da família."

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