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Excesso de peso prejudica a fertilidade, avalia pesquisa

Preocupação entre muitas mulheres obesas, especialistas explicam que as chances delas sofrerem infertilidade anovulatória é três vezes maior do que pacientes com IMC normal, além de ser comorbidade associada a menores taxas de sucesso em ciclos de reprodução assistida. O fato é que se engana quem pensa que somente diabetes, hipertensão e doenças coronarianas estão associadas à obesidade. Uma pesquisa publicada no segundo semestre de 2018, pelo Journal of The North American Menopause Society, evidenciou que, à medida em que o Índice de Massa Corporal (IMC) aumenta, são observados distúrbios férteis, menstruais e ovulatórios.


O especialista em medicina reprodutiva e diretor da clínica Fertibaby Ceará, Daniel Diógenes, explica que ovários de pacientes obesas produzem mais hormônios masculinos causando anovulação hiperandrogênica (distúrbio endócrino gerado pelo excesso de andrógenos, como a testosterona). “Além de todos esses problemas, a qualidade do óvulo também é prejudicada. Isso vale também para os homens. O excesso de peso altera as taxas de dois hormônios importantes, reduz o nível de testosterona e aumenta o de estradiol, o que compromete a produção de esperma. Há casos em que a redução de 10% a 15% do peso já pode resultar no retorno na questão da fertilidade”, disse.


Complementando, o cirurgião endoscópico, Helmut Poti, explica que a obesidade é a mãe de todas as outras doenças e a mulher obesa pode não apenas prejudicar sua fertilidade, como ter riscos na gravidez. “É possível que pacientes nessa condição engravidem sem problemas, mas podem vir a ter enfermidades associadas como as cardíacas e o diabetes. Muitas mulheres que não conseguem emagrecer e melhorar seus índices ovulatórios acabam procurando os procedimentos bariátricos, que podem ser uma saída também para melhorar a saúde”, explicou.

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